A pobreza pode ser definida como uma situação de acentuada carência de recursos essenciais para satisfazer as necessidades básicas (alimentação, saúde, habitação, educação).
terça-feira, 25 de maio de 2010
Pobreza
A pobreza pode ser definida como uma situação de acentuada carência de recursos essenciais para satisfazer as necessidades básicas (alimentação, saúde, habitação, educação).
Pobreza absoluta
A pobreza absoluta pode ser definida como uma situação em que existem os bens essenciais necessários à subsistência dos indivíduos, ou seja, estes não atingiram os limites da sobrevivência não podendo satisfazer as suas necessidades básicas. Porém, este conceito apresenta limitações ao não ter em conta as diferenças de nível de vida entre regiões e a identificação para casa sociedade das necessidades básicas, encontrando-se descontextualizado das diversas realidades sociais.
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Pobreza relativa
A pobreza relativa diz respeito à situação das famílias ou dos indivíduos que vivem em condições mais precárias do que as do conjunto da sociedade, ou seja, abaixo dos níveis de vida e de participação social considerados aceitáveis. Aqui, a referência já não é da subsistência, mas sim a da desigualdade.
Cultura da pobreza
A cultura da pobreza pode ser definida como as formas de pensar e de agir das pessoas pobres que têm sofrido inúmeras carências e rupturas. Estas pessoas desenvolvem sistemas de valores, de representações sociais e de estratégias para se relacionarem com os outros actores sociais que lhe permita a adaptação à situação de pobreza.
As situações de pobreza são vividas de formas diferentes:
1- Uns grupos vivem em situações de graves penúrias sobrevivendo devido à caridade;
2- Outros maximizam os reduzidos recursos e investem na educação e formação dos filhos e filhas para romperem com essa situação;
3- Outros vivem numa forma de pobreza envergonhada
4- Outros têm um espírito muito forte
5- Outros sentem um grande prazer em conviver e vivem de expedientes;
6- Os imigrantes quando comparam a sua forma de vida com a da população
Exclusão social
A exclusão social refere-se aos aspectos relacionais e aos mecanismos da integração/desintegração social.
O conceito de exclusão social surgiu na década de 1970 para evidenciar os grupos sociais que nas sociedades desenvolvidas se encontravam à margem do bem-estar atingido pela generalidade dessas sociedades. Os sem-abrigo são considerados indivíduos excluídos socialmente porque existe uma ruptura dos laços sociais além de viverem numa situação de penúria.
As categorias mais vulneráveis à pobreza em Portugal são as seguintes:
1-Desemprego, em especial os desempregados de longa duração;
2-Trabalhadores com empregos de baixos salários;
3-Membros de famílias numerosas sem recursos, em particular as crianças;
4-Famílias monoparentais, em especial as constituídas por mulheres e por crianças;
5-Doentes crónicos e inválidos;
6-Minorias étnicas;
7-Alcoólicos e toxicodependentes de baixos recursos.
Politicas para combater a pobreza
Para combater a pobreza são necessárias políticas que vão ao encontro das diferentes necessidades que decorrem da diversidade de situações de pobreza.
Além de um modelo económico que rompa com o atraso estrutural da economia portuguesa,é necessário que o Estado tome um conjunto de medidas,estendo-se a todas as situações de grande vulnerabilidade, por exemplo, o rendimento social de inserção,a educação e a formação profissional, quer também a medidas associadas a projectos globais em que as populações afectadas pela pobreza participem.
Desigualdes e identidades sociais
1- Classe social é uma categoria social em que os individuos se encontram numa posição semelhante
2-A mobilidade social consiste no conjunto de movimentos ascendentes, descendentes e estacionários.
3-São exemplos de novos movimentos sociais: os movimentos ecologistas, os movimentos femininistas, os movimentos de defesa dos direitos dos consumidores, os movimentos de defesa dos direitos humanos
4-As migrações dependem de um conjunta de factores complexos
5-A identidade cultural pode definir-se como a consciência que cada indivíduo que pertence a uma determinada cultura tem da sua cultura e como a partilha com os indivíduos do mesmo grupo.
6-Minoria étnica ou etnicidade diz respeito aos grupos de imigrantes
7-O conceito de género diz respeito a construção social e cultural
8-A pobreza absoluta pode ser definida como uma situação em que não existem os bens essenciais necessários à subsistência dos indivíduos.
/>
Pobreza em Portugal
Os números de pobreza em Portugal são preocupantes, 20% dos portugueses vivem em situação de pobreza (com menos de 360 euros mensais). Estas taxas registam-se depois das transferências sociais, como pensões ou subsídios, porque sem estes, a taxa de pobreza em Portugal cobriria 40%da população. Entre os grupos de risco mais propícios a caírem em situação da pobreza estão os idosos e as famílias numerosas. O desemprego, salários de miséria e pensões ainda mais miseráveis, colocam estes grupos em situações francamente difíceis.
Posição de Portugal em relação à União Europeia Relativamente à Pobreza
Portugal entre os 27 países da União Europeia, é um dos nove mais pobres, existindo 1,9 milhões de pessoas que vivem abaixo do limiar da pobreza.
Em Portugal 4386 euros anuais são o rendimento com que vivem os 1,9 milhões de pessoas em situação de pobreza. 16 891 Euros anuais são o rendimento médio de cada português. A média Europeia em 2205 foi de 22 400 euros.
-A produtividade dos trabalhadores portugueses é muito baixa
-Maioria dos portugueses recebe salários muito baixos
-Produtividade dos trabalhadores portugueses até é superior à que se verifica na maioria dos países da União Europeia
-A produtividade foi calculada tendo em base a população total
Os dados do quadro I, que a seguir apresenta, o valor da produtividade já foi calculada tendo como base a população empregada, ou seja, a que trabalha e produz.
Assim se comparamos os dados da 3ª coluna, a produtividade dos outros países em relação á Portugal com os dados da 5ª coluna, a comparação do salário médio dos outros países com o de Portugal, concluímos rapidamente que o salário médio dos outros países é superior ao salário medido português muito mais do que a produtividade dos outros países é superior à produtividade portuguesa.
Em resumo, os dados do quadro I permitem tirar duas conclusões extremamente importantes que desmente o discurso oficial e patronal. Os valores mais elevados de produtividade estão sempre associados, a salários mais elevados, não sendo por isso legitimo esperar aumentar significativamente de produtividade em Portugal sem aumentar simultaneamente o nível de renumerações que continua a ser o mais baixo de toda a unia europeia.
O quadro II que se apresenta seguidamente, construído com dados do Banco de Portugal, mostra precisamente a dimensão dessa grave realidade social nacional.
Os dados do quadro II mostra um claro e rápido agravamento da repartição riqueza criada em Portugal nos últimos anos.
Como se sabe, o valor do produto interno bruto dá precisamente o valor da riqueza e que é criada em cada ano num país, o qual é depois é repartido pelos diversos intervenientes no processo produtivo. Contrariamente ao que se afirma, existe riqueza em Portugal, o que sucede é que ela esta cada vez mais mal distribuída.
Emprego e desemprego
A participação no mercado de trabalho assume-se como um dos principais mecanismos de inclusão social, muito embora a relação não seja directa entre níveis de emprego e desemprego, por um lado, e pobreza, por outro. Os principais indicadores de emprego têm vindo a apresentar uma evolução positiva, em Portugal, superando em 1,4%, já em 2003, a meta estabelecida em Lisboa, para 2010, para a participação feminina no mercado do trabalho. No mesmo ano a taxa de emprego encontrava-se nos 68,1%
O bem-estar dos indivíduos face ao mercado de trabalho não depende só da sua própria situação, mas também do grau de proximidade do seu agregado familiar ao mundo do trabalho.
Repartição da riqueza em Portugal
Um estudo organizado pelo organismo Instituto Nacional de Estatistica, afirma que 20% da população portuguesa que tem rendimentos mais baixos recebe apenas 5,9% do rendimento líquido nacional, no enquanto os 20% mais ricos recebem 44,9% do rendimento liquido nacional, isto é , 20% mais ricos recebem 7,6 vezes mais do que aquilo que recebem os 20% mais pobres.
Com isto podemos ver que existe uma grande desigualdade no nosso pais. Quanto ao estudo realizado pelo INE revela que os 10% da população portuguesa mais ricos existentes têm 29% do rendimento liquido do País, enquanto os 10% mais pobres apenas recebem 2,2%, ou seja, os 10% mais ricos recebem 13 vezes mais do que os 10% mais pobres. A pobreza atinge mais o sexo feminino tendo este uma percentagem de 44% e no sexo oposto 35%.
Conceitos
•Desigualdades sociais
•Estratificação social
•Classe social
•Mobilidade social
•Novos movimentos sociais
•Migrações
•Assimilação
•Segregação
•Marginalização
•Etnecidade
•Identidade cultural
•Subcultura
•Sexo
•Género
•Socialização de género
•Construção social de género
•Pobreza absoluta
•Pobreza relativa
•Cultura de pobreza
•Exclusão social
Assinar:
Postagens (Atom)